Encenação da Paixão de Cristo
Milhares de pessoas vieram de longe para acompanhar de perto esta comovente história que já aconteceu há quase dois mil anos.
O enredo contou a história de Jesus Cristo que percorreu a região da Galileia para ensinar, curar e anunciar o reino de Deus por onde passou. Segundo as escrituras sagras, o filho de Deus veio para que as pessoas tivessem vida digna, principalmente os menos favorecidos.
O teatro começou mostrando Jesus numa festa de casamento, segundo relatos foi naquela ocasião que Jesus teria realizado o seu primeiro milagre, transformando água em vinho.
Várias histórias bíblicas foram interpretadas como a mulher adultera que foi flagrada em ato adultério e lavada até Jesus. O grupo também destacou quando Jesus foi para o deserto jejuar por quarenta dias e lá ele foi tentando por satanás.
A insistência de quatro homens que queriam levar seu amigo paralítico até a presença de Jesus também não ficou de fora. Eles acreditavam que Jesus podia curá-lo e para isso não mediram esforços.
A autoridade de Jesus sobre a morte também foi destaque na ressurreição de Lazaro. Na sequência a encenação mostrou Jesus visitando o templo e é surpreendido por mercadores que fizeram daquele espaço sagrado um ponto comercial.
Outro aspeto como a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde foi saudado pelos manifestantes com folhas de palmeiras também recebeu atenção especial.
Segundo relatos bíblicos, como sinal de humildade, Jesus lavou os pés dos discípulos. Com este gesto ele deixou claro que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em favor da humanidade.
A encenação também retratou Jesus ceando com os discípulos. Após a Ceia, ele anuncia indiretamente o seu traidor, deixando os discípulos surpresos com a notícia.
Momentos antes de ser preso, Jesus segue com alguns de seus discípulos para orar no jardim das Oliveiras. Em instantes é preso, traído por um beijo falso de judas. Em seguida é levado perante o Sumo-Sacerdote Caifás.
Na sequência do teatro Caifás o encaminha Jesus até Pôncio Pilatos. Era tradição naquele tempo soltar um preso na época da páscoa, o povo escolheu Barrabáz e Jesus foi crucificado.